Epicondilite lateral ou cotovelo do tenista
A epicondilite do cotovelo é uma inflamação dos músculos e tendões do cotovelo. Normalmente ela se apresenta com uma dor na parte externa do cotovelo. Embora seja conhecida também como “cotovelo de tenista”, a epicondilite do cotovelo não atinge apenas os praticantes deste esporte. Qualquer atividade esportiva ou meramente motora, como movimentos de digitação, ou exercícios de musculação, que implique em movimentos repetitivos do punho e dedos com palma da mão voltada para o chão podem ser fatores de risco para o surgimento da epicondilite lateral. Por isso essa doença acomete algumas profissões como: como pintores, cozinheiros, jardineiros açougueiros e aquelas que necessitam do uso de computador (teclado e mouse) por longas horas.
Em decorrência disso os tendões da parte externa do cotovelo ficam inflamados e com fissuras que podem originar irritações e dores na região onde o tendão se une ao osso. Entre os principais sintomas da epicondilite do cotovelos, podemos listar a dor intensa na face lateral do cotovelo que pode se irradiar para o antebraço e se agrava com a realização de esforços, dificuldades para segurar objetos, queimação na lateral do cotovelo, diminuição dos movimentos do cotovelo e redução de força para extensão do punho e dos dedos.
O diagnóstico pode ser feito com o exame físico, mas em alguns casos são necessários outros exames para descartar outras doenças. A radiografia simples e a ultrasonografia são exames que podem auxiliar no diagnóstico diferencial. A ressonância magnética é o exame mais acurado e permite avaliar tanto a epicondilite lateral quanto outras alterações locais.
Medidas simples como adotar posturas adequadas para a realização de quaisquer atividades, seja em casa ou no trabalho, e pausas associadas a alongamentos durante a realização de tarefas são formas eficientes de prevenção à patologia.
O tratamento consiste em afastamento das atividades que piorem os sintomas. Para a diminuição da dor existem diversas opções: gelo, medicações analgésicas e anti-inflamatórias, além da indicação de fisioterapia – que oferece exercícios específicos de alongamento, estimulação elétrica dos músculos – e acupuntura. Eventualmente na fase mais dolorosa podem ser realizadas infiltrações para alívio dos sintomas. O especialista também pode indicar o uso de órteses para o punho ou de cintas na região do cotovelo, para diminuição da tensão local. Em seguida, o fortalecimento dos tendões e do antebraço é iniciado, de modo progressivo. Nos pacientes esportistas, orientação do gesto esportivo é importante para evitar a recidiva da dor.
Epicondilite medial ou cotovelo do golfista
A epicondilite medial cotovelo é uma inflamação dos músculos e tendões da parte interna do cotovelo. Embora seja conhecida também como “cotovelo do golfista”, a epicondilite medial do cotovelo não atinge apenas os praticantes deste esporte. Qualquer atividade esportiva ou meramente motora, como movimentos de digitação, ou exercícios de musculação, que implique em movimentos repetitivos do punho e dedos com palma da mão voltada para cima podem ser fatores de risco para o surgimento dessa lesão.
Em decorrência disso os tendões da parte interna do cotovelo ficam inflamados e com fissuras que podem originar irritações e dores na região onde o tendão se une ao osso. Entre os principais sintomas podemos listar a dor intensa na face medial do cotovelo que pode se irradiar para o antebraço e se agrava com a realização de esforços, dificuldades para segurar objetos, queimação na parte interna do cotovelo, diminuição dos movimentos do cotovelo e redução de força para fletir o punho e os dedos.
O diagnóstico pode ser feito com o exame físico, mas em alguns casos são necessários outros exames para descartar outras doenças. A radiografia simples e a ultrasonografia são exames que podem auxiliar no diagnóstico diferencial. A ressonância magnética é o exame mais acurado e permite avaliar tanto a epicondilite quanto outras alterações locais.
Medidas simples como adotar posturas adequadas para a realização de quaisquer atividades, seja em casa ou no trabalho, e pausas associadas a alongamentos durante a realização de tarefas são formas eficientes de prevenção à patologia.
O tratamento consiste em afastamento das atividades que piorem os sintomas. Para a diminuição da dor existem diversas opções: gelo, medicações analgésicas e anti-inflamatórias, além da indicação de fisioterapia – que oferece exercícios específicos de alongamento, estimulação elétrica dos músculos – e acupuntura. Eventualmente na fase mais dolorosa podem ser realizadas infiltrações para alívio dos sintomas. O especialista também pode indicar o uso de órteses para o punho ou de cintas na região do cotovelo, para diminuição da tensão local. Em seguida, o fortalecimento dos tendões e do antebraço é iniciado, de modo progressivo. Nos pacientes esportistas, orientação do gesto esportivo é importante para evitar a recidiva da dor.